segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Sonhador.


É muito interessante a maneira como as informações vêm parar nos nossos ouvidos. Dia desses eu estava passeando pelo facebook e dei de cara com um clipe (postado no youtube) compartilhado por uma amiga. Paguei pra ver e não me arrependi. Lá estava "Park Bench People", ótima canção que me levou a procurar o álbum onde se encontrava. Assim encontrei "The Dreamer", lançado em 2008 pelo cantor José James (com acento mesmo).

O cantor, filho de pais panamenses, foi criado em Minneapolis, mas foi em Nova York que estudou Jazz. Falando nisso, o que mais me surpreendeu foi o fato de que James não tem aparência de cantor de Jazz. Talvez porque tenha crescido ouvindo Hip Hop, a semelhança com os cantores do estilo musical do Broklin seja evidente. Camisa larga, tênis, boné dos Yankes, tudo contrubui para a descontrução.
Apesar de ter vivido a vida inteira nos EUA, foi em Londres que James foi descoberto por Gilles Petterson , DJ, produtor e colecionador de discos de jazz e soul, muito famoso nos anos 90. Segundo Petterson, "Ao ver José James cantando eu fiquei estarrecido, pois achava que não haviam mais cantores de jazz assim com as mesmas qualidades e nostalgias dos mestres do passado".

Jazz, soul, funk, hip hop, acid jazz, lounge, drum'n'bass... não dá mesmo pra rotular o rapaz. O disco apresenta canções deliciosas e há muita harmonia entre as canções. Além da música mencionada acima, outras chamam bastante atenção, como é o caso de "Love", acid jazz delicioso que fecha, e muito bem, o álbum. Outra boa dica é canção "Nola", com um piano e um baixo maravilhosos.

O álbum traz um covencional quarteto piano-trompete-baixo-bateria aliados à espetacular voz sussurrada de José James. Sem sombra de dúvida, trata-se, se não do melhor, pelo menos, de um dos melhores álbuns que ouvi no ano de 2010.

Tracklist:

01- The Dreamer
02- Velvet
03- Blackeyedsusan
04- Park Bench People
05- Spirits Up Above
06- Nola
07- Red
08- Winter Wind
09- Desire
10- Love


Espero que apreciem mais essa dica.


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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sem mais delongas... Djavan e seu novo Álbum!

Esse CD está quentinho, Djavan que estava “mudo” há dois anos, decidiu falar, e falou muito bem. Ária é o novo cd desse artista que despensa apresentações. Esse álbum traz novidades; a banda está totalemente reformulada em comparação aos seus últimos trabalhos. O disco não é um disco autoral, como sempre foi feito, dessa vez Djavan optou em gravar músicas de outros compositores, mas que tivesse uma ligação forte com sua existência. Ária vem como uma experimentação para retomar o fôlego novamente após dois anos de silêncio.
Não existem motivos para não gostar da obra desse artista, sem exceção, todos temos uma música dele que serve como trilha sonora para nossa vida. Minha primeira memória musical foi registrada em 1988, com dois anos de idade, lembro-me de ouvir “Flor de Liz” na vitrola velha de meu pai. Ária para o Djavan tem essa importância, ele mesmo diz que são músicas que de alguma forma marcaram a sua memória musical ao longo de suavida e por isso as regravou.
O disco não é autoral, como de costume, no entanto, ainda assim é uma obra prima que vale ser analisada. “Primeiro disco que não é autoral, como vocês sabem é o que eu sempre fiz, mas era um desejo meu. A escolha do repertório foi o mais difícil pra mim... o resultado me deixou muito contente porque eu tava querendo dar uma mexida para voltar o ano que vem, 2012 com músicas inéditas”. Diz Djavan, mesmo sendo um dos cinco artistas que mais ganha direito autoral com suas composições aqui no Brasil, segundo o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD).
Nesse disco Djavan regravou musicas de Caetano, Cartola, Gilberto Gil, Beto Guedes, Tom Jobim, entre outros. Sempre com um toque pessoal, ouvir essas músicas com o Djavan soa como se fossem inéditas. Aproveitem!

Set List
1. Disfarça e Chora
2. Oração ao Tempo
3. Sabes Mentir
4. Apoteose ao Samba
5. Luz e Mistério
6. La Noche
7. Treze de Dezembro – Instrumental
8. Valsa Brasileira
9. Brigas Nunca Mais
10. Fly Me To the Moon
11. Nada a nos Separar – West of the Wall
12. Palco

domingo, 29 de agosto de 2010

TOK TOK TOK... Pode entrar!


Não há nada que o tempo não ensine. Pois eu tenho aprendido a não subestimar alguns discos pelo que vejo na capa e pelo lugar de destaque em grandes lojas do ramo.
A bendita surpresa de agora atende pelo convidativo nome de TOK TOK TOK, dupla formada pelo saxofonista e violonista alemão Morten Klein e pela cantora e letrista Tokunbo Akinro, filha de um nigeriano com uma alemã.

De miscigenação a gente aqui no Brasil até que entende direitinho. E talvez por isso, seja tão natural que a mistura tenha saído melhor do que a encomenda.

Com seu álbum "She and He", lançado em 2008, a dupla conseguiu colocar o jazz e a soul music americanos em seu devido lugar: no topo. Isso tudo com carinha de coisa feita nos dias de hoje.
As canções servem a qualquer tipo de público. De velhinhos de charutos e uísquinho nas maõs, a jovens descolados a fim de curtir o que a vida lhes reserva, passando pelos amantes do pop mais rasgado.

A belíssima, delicada e inebriante voz de Tokunbo e os sofisticadíssimos arranjos de Klein, nos transportam até a década de 50. O difícil é saber se a década é do século XX ou do século XXI.

Damos destaque às versáteis canções "The Daydream", "The Love We Share", "Crash and Crush" e "Vertigo".


Tracklist:

01. Although He Hurts Me
02. The Daydream
03. The Love We Share
04. Longing Fro Brad
05. Lewis & Ruth
06. As We Are
07. The Game Is Over
08. Coração
09. Crash Crush
10. Living Hell
11. Our Little Song
12. She And He
13. Vertigo
14. Harmless in the Beginning



Verdade seja dita: O álbum nos deixa com aquela vontadezinha de ouvir a faixa seguinte, só pra ver onde aquilo pode chegar. Dá vontade de entrar.

Esperamos que gostem, também, desse belíssimo CD.

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Uma mensagem forte e um pop com temperos de blues, o Ben Harper deixa sua carreira solo e monta a Rentless 7.

Ben Harper é um artista do pop mundial, mas com fortes influências do blues, soul, folk e R&B. Ben começou a tocar guitarra ainda muito jovem, pois sua família possuía uma loja de instrumentos musicais, chamada; “The Folk Music Center and Museum”, fica em Claremount, a cerca de uma hora da cidade de Los Angeles. Harper achou que onde vivia não seria suficiente para abrigar seu talento e com a idade de 22 anos partiu para a cidade.

Dois anos após sua mudança para a cidade grande, Harper conseguiu assinar contrato com a gravadora Virgin Records e o seu primeiro álbum, Welcome To The Cruel World, foi muito bem recebido pela critica. Ben possui 13 álbuns lançados ao longo de sua carreira, mas nós, O Bom Disco, pegamos a ponta do iceberg desvendando seu último cd.

Harper conheceu Jason Mozersky no final dos anos 90 quando Jason, que nos tempos vagos de seu trabalho como motorista tocava guitarra, lhe entregou uma demo de sua banda. Jason e Harper desenvolveram certa amizade, até que em 2005, Harper convidou seu amigo guitarrista para participar de uma faixa de seu cd, que por sua vez, aceitou o convite e foi ao estúdio com outros motoristas, ops! Queremos dizer, Músicos: Jesse Ingalls (Baixista) e Jordan Richardson (Baterista). A gravação deu tão certo que Ben repensou a trajetória de sua carreira e de artista solo para passar a ser integrante de uma nova banda, Rentless 7.

Pela revista Americana, Roling Stones, o álbum White Lies for Dark Times,o primeiro da Rentless 7, ficou entre os 50 melhores de 2009.

Ben Harper sempre foi um artista espiritualizado em suas letras, sempre compôs musicas de fé, perseverança e superações dos limites. No álbum de estréia de sua banda não é diferente. Frases como; “Me traga a música para a revolução, isso alivia a minha mente”, da faixa Shimer and Shine e “tenho medo novamente, mas permaneço fiel ” da música “faithfully remain” são pequenas amostras das inspiradas letras do cd.

Set list

1. "Number With No Name" / 2."Up to You Now" / 3."Shimmer & Shine" / 4."Lay There & Hate Me" / 5."Why Must You Always Dress In Black" / 6."Skin Thin" / 7."Fly One Time" / 8."Keep It Together (So I Can Fall Apart)" / 9."Boots Like These" / 10."The Word Suicide" / 11."Faithfully Remain"

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Dando a Elza: 50 anos de uma relíquia.





Há vezes em que tenho a nítida impressão de que a profusão tecnológica vai acabar com o culto ao talento. Reconheço o exagero, mas o fato é que, hoje, não se grava mais um álbum com a sonoridade, a riqueza e a fartura de instrumentos de antigamente. Hoje postaremos um disco que deixa essa sensação muito mais que evidente.

Completando "bodas de ouro", "Se Acaso Você Chegasse", o grandioso álbum de lançamento da maravilhosa Elza Soares, lançado em 1960, é um dos trabalhos que não se deve deixar de ouvir e, se possível, admirar. O CD bate no ouvido como algo atual, principalmente pelo fato de haver nele canções como "Se Acaso você Chegasse", que lhe dá o nome, e "Mulata Assanhada". Ambas as músicas são de conhecimento do grande público e (quase) todo mundo sabe cantá-las.
Mas se não souber cantar não tem problema, porque decorar letra não é o caso. O negócio é sentir a vibração da magnífica voz da mulher que balançou o coração do saudoso craque das pernas tortas, Garrincha.

Nas canções, arranjos fabulosos, letras muito bem escritas e interpretação incrível, sem as já conhecidas presepadas vocais que Elza Soares tem o hábito de fazer. É samba profissional com cara de Big Band, já que o naipe de metais não deixa ninguém parado. Esse é um daqueles discos que se ouve de pé, pois não dá pra ficar só ouvindo, mesmo quando Elza pisa no freio.
É algo que se ouve pulando, andando, correndo, mas sempre dançando.

É tão dançante e envolvente que fica difícil achar algo que se destaque, já que destaque, nesse caso, é o álbum. Mas vamos tentar.
"Samba em Copa", "Cartão de Visita" e "Contas" são algumas que, particularmente, são ótimas pra dançar e pra rir, ou chorar (vai saber). Mas o melhor é que todas, eu disse todas, são ótimas.

Tracklist:

01. Se acaso você chegasse (Felisberto Martins, Lupicínio Rodrigues)
02. Casa de turfista... cavalo de pau (Hianto de Almeida, Macedo Netto)
03. Mulata assanhada (Ataulfo Alves)
05. Samba em Copa (Cyro Monteiro)
06. Dedo duro (Carlito, Zeca do Pandeiro)
07. Teleco téco nº 2 (Oldemar Magalhães, Nelsinho)
08. Contas (Amâncio Cardoso)
09. Sal e pimenta (Newton Ramalho, Nazareno de Brito)
10. Cartão de visita (Edgardo Luiz, Nilton Pereira de Castro)
11. Nego tú... nego vós... nego você (Macedo Neto, Hianto de Almeida)
12. Não quero mais (Julio Hungria, Astor)

Está aí um dos mais coerentes álbuns que já escutei.

Espero que aproveitem bastante esse "novo" disco

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domingo, 22 de agosto de 2010

O Samba também tem vez.



Há dias em que só a intensidade ajuda a segurar a onda, não é verdade? E é nessa "onda" que embarcamos para falar de uma paulistana que tem uma voz mais do que intensa. Trata-se de Fabiana Cozza, 34 anos, 13 de carreira, e um disco que não sei ainda se posso classificar como samba. Mas como a intenção não é classificar, vamos dizer que é um álbum com influências pra lá de africanas.

Uma coisa é certa: ela é uma das mais importantes intérpretes da música brasileira da atualidade. Conforme descrito em sua página, "atuou em musicais com temática brasileira no início da vida artística, aprimorando sua expressão cênica e interpretação, qualidades que saltam aos olhos de qualquer expectador".

No ano de 2007 nasceu o delicioso álbum que comentaremos hoje. “Quando o céu clarear”, traz músicas ligadas ao folclore afro-brasileiro e do universo do samba, mas não se limita ao "feijão com arroz" dos álbuns de samba conhecidos do grande público. O CD apresenta arranjos elaboradíssimos preenchidos de atabaques e piano. O nome do álbum vem da canção homônima, composta pelo requisitado compositor Roque Ferreira, que exalta as entidades religiosas afro-brasileiras, com toda a positividade cabível.

Há muitas músicas ótimas, como sempre, mas eu gostaria de destacar a faixa "Doces Recordações", lindíssima canção romântica de D. Ivone Lara que conta com a participação especial e necessária de Délcio Carvalho. E não há economia quando se fala de nomes importantes do mundo do samba, pois a canção "Tendência" (Jorge Aragão) também elenca o álbum.


O que mais me chamou a atenção nesse álbum foi a escolha de repertório. Perfeita, diga-se de passagem. Mas o que a trouxe ao O Bom Disco foi a versão final de uma canção que, acreditava eu, não teria melhor intérprete do que Elis Regina. Fico muito feliz em dizer que Fabiana Cozza superou, e em grande estilo. A música é "Canto de Ossanha", do poetinha Vinícius de Moraes. A música inicia com atabaques muito bem tocados e vai ganhando cada vez mais força e instrumentos a cada estrofe, terminando com um belo solo de trumpete.


O que fica claro é que poder de interpretação não falta à nossa cantora.



Tracklist:

01. Incensa
02. Mestre-Sala
03. Doces Recordações
04. Parte
05. Novo Viver
06. Quando o Céu Clarear
07. Saudação para Iemanjá
08. Agradecer e Abraçar
09. Xangô te Xinga
10. Não Sai de Mim
11. Tendência
12. Pela Sombra
13. Ponto de Nanã
14. Canto de Ossanha
15. Nação


Espero que todos gostem e apreciem esse CD que me parece muito melhor do que alguns que são recorde de vendas.


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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Enquanto houver Esperanza haverá felicidade... e Jazz!


Há aproximadamente 2 anos, eu andava por prateleiras de CDs de uma das nossas grandes lojas da categoria. Avistei um que tinha uma menina bem bonita na capa, mas logo fiz a associação: deve ser mais uma dessas "Hanna-Montanas" da vida. Nem me dei ao trabalho de conferir. Devolvi à prateleira e continuei meu caminho. Alguns meses depois, a fim de me livrar de alguns preconceitos, resolvi escutar algumas produções "enlatadas" dos EUA e, rapidamente, baixei o CD da menina bonita.

Encantamento imediato!
Foi um misto de raiva e orgulho. Raiva por não ter ouvido aquilo antes e orgulho por ter ouvido antes da maioria dos meus amigos, também fiéis à boa música.

Sem mais rodeios, falo de Esperanza Spalding e seu delicioso álbum "Esperanza", lançado em 2008. Sinceramente, não há muito o que falar dessa genial artista. Não sei se é possível classificá-la, mas vou tentar. O básico é que, aos 20 anos, tornou-se a mais nova membro do corpo de instrutores da Berklee College of Music, instituição que é referência mundial no ensino de música. E quando falo a mais nova, não me refiro à mais recente contratação, e sim à mais jovem contratada, da história da Berklee. Baixista, Compositora e CANTORA, com letra maiúscula mesmo, a menina prodígio chama atenção, num primeiro momento, por sua beleza, mas o encanto se agrava ainda mais quando se ouve o que ela faz.
Vamos ao CD, vamos lá!
Primeira faixa, a melhor. "Ponta de Areia", de Milton Nascimento, com o melhor arranjo que já ouvi, soando um Jazz gostoso demais e com um sotaquezinho charmosíssimo. Mas essa não é a única música em português do álbum. Ela ainda canta "Samba em Prelúdio" com mais sotaque ainda. Esperanza canta também em espanhol a belíssima "CuerpoyAlma (Body&Soul)".
As outras 9 faixas se dividem em canções instrumentais e outras no mais perfeito inglês.
Se for possível opinar sobre as melhores faixas, eu recomendaria "Espera" e "Precious" (a 7, como eu a chamo), além das citadas anteriormente.
Tracklist:
1. Ponta De Areia
2. I Know You Know
3. Fall In
4. I Adore You
5. Cuerpoyalma ( Body & Soul )
6. She Got You
7. Precious
8. Mela
9. Love In Time
10. Espera
11. If That's True
12. Samba Em Prelude
Espero que gostem bastante desse álbum, pois desde o primeiro dia que o ouvi, nunca mais eu deixei de escutar, pelo menos, uma música dele por dia. Isso quando não escuto ele de cabo a rabo.

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Álbum de carreira com cara de coletânea... ou colêtânea com cara de álbum de carreira?




N'outro dia eu estava procurando um CD antigo pra escutar. Mas tinha que ser algo que fosse bem legal e que me soasse como uma bela novidade. E não foi que eu achei?!
O artista eu já conhecia, e bastante. Ele dispensa qualquer tipo de apresentação. Jorge Ben (como eu prefiro chamá-lo) parece, ou parecia, ter um dom especial de lançar álbuns com cara de coletânea de melhores músicas. Não sei bem se é pelo fato de ter muitos anos de estrada, 47 exatamente, mas tudo que se houve do rapaz parece muito familiar aos ouvidos de qualquer amante da música, seja ela "cult" ou pop.
E o álbum que escolhemos pra hoje não foge a essa regra. Lançado em 1976, África Brasil, lançado em 1976, Abre os trabalhos, já na primeira faixa, com "Ponta de Lança Africano (Umbabaraúma)", um clássico de qualquer trilha sonora de reportagens e documentários sobre futebol. E o esporte preferido dos brasileiros é recorrente na obra do querido Jorge Ben. Tanto é que nesse álbum há mais uma canção que se refere a esse universo, mas especificamente à alegria de se ter um ótimo camisa 10 representando o clube da Gávea. Pra quem não entende das sutilezas do futebol, principalmente da arte, nós esclarecemos que obviamente, trata-se do memorável Galinho de Quintino: O Zico.
O CD traz, em uma das faixas, uma linda canção feita especialmente para o filme Xica da Silva, do diretor Carlos (Cacá) Diegues, composta como uma exaltação à "escrava-rainha". Esse "disco" se manifesta também em outras temáticas muito bem executadas, é lógico.

Apesar de algumas músicas já terem sido citadas, não posso deixar de indicar as canções "A princesa e o Plebeu" e "O Filósofo", mas a verdade é que todas são maravilhosas.

Tracklist:
01. Ponta de lança africano (Umbabarauma)
02. Hermes Trimegistro escreveu
03. O filósofo
04. Meus filhos, meu tesouro
05. A princesa e o plebeu (O plebeu)
06. Taj Mahal
07. Xica da Silva
08. A história de Jorge
09. Camisa 10 da Gávea
10. Cavaleiro do cavalo imaculado
11. África Brasil (Zumbi)
Agora é só ouvir e aproveitar.
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terça-feira, 27 de julho de 2010

Imagine Project : o novo albúm do mestre do jazz, Herbie Hancock, traz a cantora brasileira CÉU como participação


O lendário Herbie Hancock, dispensa apresentações, mas caso você seja um extraterrestre e não ouviu nada de musica mundial nos últimos 50 anos, nós vamos explicar um pouquinho. Herbie começou os anos 60 tocando com Miles Davis, ai se vc não souber quem é o Miles saia desse site...rs. Não! Brincadeira, pode continuar aqui conosco. Herbie é considerado um dos mestres do jazz, seus discos passeiam pelo funk, jazz, fusion, entre outros elementos; tudo com a maior perfeição técnica e o mais puro sentimento. Ele possui 12 Grammy e um Oscar de melhor trilha sonora para o filme “Round Midnight” da década de 80.

“Imagine the Project” literalmente foi uma viagem musical que o jazzista realizou, em sete países Herbie misturou a sua música aos elementos culturais de cada lugar visitado. Grandes nomes participaram das gravações; Dave Matthews, John Legend, Seal, Chaka Khan e um grande destaque que nos deixou muito orgulhosos, a participação da cantora CÉU na faixa “Tempo de Amor”, por uns momentos Herbie virou brasileiro também.

Ouvir o álbum “Imagine Project” é participar do desafio de entender a fusão de culturas através da musica. O Bom Disco da dicas de cd, mas aproveitando o ensejo, o antropólogo brasileiro Roberto da Mata já explicava essa interação entre os povos através do livro “Relativizando”, talvez esse disco fique mais claro acompanhado da leitura.

Vamos a as faixas:

  • 1. Imagine (Featuring Pink, Seal, India Arie & Jeff Beck)
  • 2. Don t Give Up (Featuring Pink and John Legend)
  • 3. Tempo De Amor (Featuring Ceu)
  • 4. Space Captain (Featuring Susan Tedeschi and Derek Trucks)
  • 5. The Times, They Are A Changin (Featuring The Chieftains and Lisa Hannigan)
  • 6. La Tierra (Featuring Juanes)
  • 7. Tamatant Tilay/Exodus (Featuring K Naan and Los Lobos)
  • 8. Tomorrow Never Knows (Featuring Dave Matthews)
  • 9. A Change is Gonna Come (Featuring James Morrison)
  • 10. The Songs Goes On (Featuring Chaka Khan, Anoushka Shankar and Wayne Shorter)
Clique aqui para baixar o disco
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domingo, 11 de julho de 2010

Soul Music na sua essência, mas com toques de modernidade...O Rythm&Blues voltou!


Confissão: Pensei que a melodia estivesse com seus dias contados no cénario da música negra norte-americana. Mas como não nos baseamos somente no que a grande mídia diz, demos um passeio pelas novas produções de antigos medalhões do R&B. E não é que ressurge, mais uma vez, em mais uma revolução, a original e talentosa cantora Erykah Badu, com seu "New Amerykah - Part Two (Return Of The Ankh)".

Lançado em março de 2010, o álbum é repleto de belíssimas músicas e apresenta características dos melhores e mais memoráveis discos da Soul Music que se produz nos Estados Unidos, mas sem perder o gostinho de novidade. Com influências de músicas dos anos 60 e 70, o álbum é peça indispensável em qualquer coleção de música ou melhor, de boa música.

Um dos destaques é a canção "Window Seat", de batida simples e envolvente e que também tem um videoclip fabuloso que pode ser visto em uma simples consulta no youtube.
Os outros destaques são as canções "Gone Baby Don't Be Long", "Love" e "Fall in Love (Your Funeral)".

Tracklist:

01. 20 feet tall
02. window seat
03. agitation
04. turn me away (get munny)
05. gone baby don't be long
06. umm hmm
07. love
08. you loving me (session)
09. fall in love (your funeral)
10. incense (feat. kirsten agnesta)
11. out my mind just in time

Aproveitem mais uma delícia de álbum

Faça o Download Grátis do álbum no link abaixo

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O homem com “carinha de bebê” faz um pop mundial pra nenhum adulto por defeito. Até o rei do pop, Michael Jackson, gravou musicas de BABYFACE

Ele é um verdadeiro “Hit Maker”, tudo que produz vira ouro, possui 10 Grammy em 11 discos lançados. Kenny “Babyface” Edmonds é adulto na música e não tem nada de bebê, artistas e grupos, como; Boyz II Men, Mariah Carey, Madonna, Eric Clapton, Toni Braxton, Celine Dion e o rei do pop Michael Jackson Já gravaram suas músicas. Depois desse time Babyface dispensa qualquer apresentação.

Em fevereiro de 2011, Edmond receberá uma menção na lendária “Hollywood Walk of Fame” a calçada em Hollywood onde os melhores do mundo nas artes do entretenimento são marcados com uma estrela no chão com os créditos por sua obra.

O cd escolhido por nós, O Bom Disco, está entre os melhores de sua carreira; MTV Unplugged NYC 1997, que teve os maiores sucessos de sua carreira, o cd começa com a música,1- “Change the World” com a participação do guitarrista, cantor e compositor Eric Clapton que segue tocando também na segunda canção,2-“Talk To Me”, a 3- “Wip Appeal” é um clássico cantada sem nenhuma participação especial além de Edmond, na quarta canção, 4- “breathe Again”, a cantora Shanice da uma prova da sua perfeita técnica vocal alcançando tons agudíssimos no final da música.

5- “ Exhale, 6- I'll Make Love to You/End of the Road, 7- I'll Make Love to You/End of the Road, 8- I Care About You, 9- I Care About You. A canção 10- “Gone to Soon” vem com muita emoção e “feeling” interpretada de maneira impecável, para quem não lembra o rei do pop Michael Jackson cantava, mas a autoria é de Baby Face. Stevie Wonder mostra que esta em forma fechando o acústico com sua afinada e ousada participação na canção 11-“How come, How long.

Fiquem a vontade e dêem uma de “babysitter” cedendo ouvidos a BABYFACE,

Basta clicar no link abaixo e curtir.

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sábado, 19 de junho de 2010

Revolução Cubana musical: Grandes nomes da musica mundial tocando ritmos latinos com os integrantes do Buena Vista Social Clube.


“Rhytmus Del Mundo” é a confirmação de que a música une e que os opostos não somente se atraem, mas se complementam. A partir de uma percepção do musico e produtor Kenny Young que em 2005 viu o resultado dos estragos causados pelo Tsunami na costa sul do Sri Lanka em que mais de 40 mil pessoas morreram.

Kenny decidiu fazer algo para ajudar essas pessoas com o que mais sabia fazer; musica. Esse desejo foi mais além e com isso ele criou a associação que reúne os artistas de todas as formas para ajudar as vitimas de desastres naturais e conscientizar as pessoas sobre o aquecimento global, a organização chama-se “APE”, Artists Project Earth http://www.apeuk.org .

Ouvir esse cd é o mesmo que entrar em cuba ouvindo a música pop mundial, a interação entre os estilos e ritmos é curiosa de entender e gostosa de ouvir. “Rhytmus Del Mundo” foi divido em três álbuns intitulados: 1º-Cuba e 2º-Classic e 3ºCubano Alemão. Aqui na nossa seleção o cd alemão não foi convocado, pois achamos mais importância falar dos outros dois; Cuba e Classic, por terem mais musicas conhecidas com versões totalmente novas.

Os artistas de peso, como: Coldplay, Jack Johnson, Marron 5, U2, Franz Ferdinand, Radiohead, Sting, The Killers, Rolling Stones, entre outros. Todos eles fundidos com os grandes artistas cubanos do Buena Vista Social Club: Ibrahim Ferrer, Omara Portuondo, Coco Freeman, Vânia Borges, além de uma grande equipe com mais de 30 músicos participando de todo projeto.

Vamos a nossa tracklist dos dois discos que separamos:

CD-1“Rhytmus Del Mundo-Cuba”

1-Clocks / 2- Better Together / 3- Dancing Shoes / 4- One Step Too Far / 5- As Time Goes Bye / 6- I Still Haven`t a Found What I`m Looking For / 7- She Will Be Loved / 8- Fragilidad / 9- Killing Me Softly / 10- Ai No Corrida / 11- Modern Way / 12- Don`t Know Why / 13- Hotel Buena Vista / 14-The Dark of the Matinee / 15- High and Dry / 16-Casablanca (As time goes by)

Cd-2“Rhytmus Del Mundo-Classics”

1- Hotel Califórnia / 2- Cupid / 3- Imagine / 4- Under Pressure / 5-Walk On The Wild Side / 6- I Heard It Trough The Grapevine /

7- Satisfaction / 8- Under The Boardwalk / 9- Runaway / 10- Because The Night / 11- Bohemian Rhapsody / 12- For What It`s Worth /

13- Big Yellow Taxi / 14- Beat It / 15- Purple Haze / 16- Smells Like Teen Spirit / 17- Are You Read For Love / 18- Mi Cherie Amour /19- Starway To Heaven

Algumas musicas são versões remixadas numa estética sonora latina e outras foram gravadas novamente com a participação dos artistas, vale ouvir todas as faixas dos discos, mas nós aqui do “O BOM DISCO” vamos deixar seis musicas que representam a alma do CD.

CD1:

Faixa1-Clocks- Coldplay. Uma versão que mantém os vocais originais e muda toda a estrutura da musica.

Faixa 6- I Still Haven`t a Found What I`m Looking. U2. Foi toda refeita, mantendo apenas os vocais de Bono Vox no refrão.

Faixa 7 – She Will Be Loved – Marron 5. mais uma versão que mantém os vocais originais ea estrutura é toda alterada, uma linda canção.

Faixa 15- High and Dry- Radiohead. Essa versão não conservou nada da orginal, numa forma muito original a famosa canção pop/folk vira um perfeito bolero.

CD2:

Faixa 14- Beat It- Michael Jackson se estivesse vivo ficaria surpreso com que os “Fall Out Boy” juntos com o “Buena Vista” Fizeram, virou uma salsa agressiva.

Faixa 16- Smell Like Teen Spirit- Nirvana não poderia imaginar que a cantora Shanade transformaria o selvagem rock de Seatle em um smoth latin jazz.

A viagem musical pra cuba começa aqui, no download grátis

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terça-feira, 15 de junho de 2010

Representando o Planalto Central... a peça que estava faltando no seu som!


Quer saber o que tem em comum entre o Festival Interno de Música Candanga (FINCA) da Universidade de Brasília, o Festival de Música Tom Jobim do SESC-DF e o Festival de Música dos Correios? Ellen Oléria é a resposta. Esta moça de 27 anos ganhou todos esses festivais. Inclusive, do Festival Tom Jobim é a maior vencedora da história do prêmio. A cantora de voz potente e agradável é reconhecidamente talentosa e já dividiu, em 2007, palco com Lenine, Maria Rita e Paulo Diniz. Também abriu os shows de Geraldo Azevedo, Paulinho Moska, Monobloco, Chico César e Guilherme Arantes. Em 2008, recebeu, pelo Prêmio Hutùz, no Canecão (RJ), inúmeras premiações pelo CD "Aviso às Gerações", o que marcou o encontro da brasiliense com o rapper GOG, parceria que, em 2009, a leva para o fórum social mundial, onde canta ao lado do grupo argentino Actitud María Marta. Ainda em 2009, foi a vez de abrir os shows de Ney Matogrosso, Margareth Menezes, Milton Nascimento e Sandra de Sá. E foi nesse ano que lançou uma jóia chamada "Peça".
O CD, produzido por Rodrigo Bezerra, tem uma sonoridade singular e mistura várias vertentes musicais. Vai de samba a fórro, do jazz ao funk, do hip hop aos ritmos regionais do interior do país, tudo isso muito misturado. O álbum surpreende já de cara com a faixa "Posso perguntar", que tem letra, arranjo e, é claro, voz excelentes. Mas é na 3ª faixa, "Testando", que o negócio esquenta e todos podem dançar ao som desconsertantante, de letra fortíssima e que mistura o bom funk original e hip hop.
Em uma análise geral, a banda que a acompanha, formada por Célio Maciel (Bateria), Paula Zimbres (Baixo), Felipe Viegas (Teclado), Phillipe Alves (Sanfona), Bruno Medina (Sax), Moisés Alves (Trumpete) e Marcos Wander (Trombone), é maravilhosa e faz com que todas as faixas fiquem perfeitas pra dançar, pra relaxar, pra refletir, pra chorar, pra se apaixonar, pra tudo...
Até agora, Ellen já abriu o show de Leci Brandão na Marcha Mundial de Mulheres (SP) e cantou ao lado de Halmilton de Holanda, Yamandú Costa, Diogo Nogueira, Móveis Coloniais de Acajú e, no aniversário de 50 anos da capital, recebeu em seu palco a diva Sandra de Sá. Portanto, não se surpreenda se um dia ela for apontada como uma das maiores cantoras do Brasil.
As faixas são:
01- Posso Perguntar / 02- Mandala / 03- Testando / 04- Senzala (A Feira da Ceilândia) / 05- Brabo /06- Ato II /07- Só Pra Constar / 08- Natural Luz /09- Não Lugar / 10- Prólogo /11- Forró de Tamanco /12-Pedro Falando Com o Reflexo / 13- Senzala (Remix).
Então antecipe-se e curta bastante esse ótimo álbum que OBomDisco lhe indica.
Uma última dica: a faixa "Brado"
Divirta-se!
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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Moonwalk na Vieira Souto... Beverly Hills via Ipanema.





Pra você, qual seria a definição de um mito? Ficaríamos um dia inteiro procurando as melhores palavras, nas melhores frases, nos melhores textos. Mas é possível sintetizar isso. Mito é alguém que você nunca vai deixar de admirar, independente do que aconteça. Mito foi, é e sempre será Michael Jackson. Dia 25 de junho de 2010 completaremos um ano de despedida do cara e para celebrar esse momento, selecionamos um álbum maravilhoso chamado “Michael in Bossa”.

Lançado inicialmente no Japão pela Polydor em 2008, como um dos projetos da gravadora Albatroz, especializada em coletâneas de bossa nova “tipo exportação”, o álbum ganhou grande visibilidade nas prateleiras brasileiras após o falecimento do artista. O álbum reúne artistas brasileiros de grande visibilidade internacional, mas pouco íntimos do público do Brasil. São eles: Marcela Mangabeira, Cris Delanno, Paulinho Loureiro, Lulu Joppert, Eduardo Braga, Monique Kessous, Barbara Mendes, Deco Fiori e Rachelle Spring.
A capa é uma outra arte. Nas edições estrangeiras, a capa é bem sem graça, mas a versão brazuca é feita sob medida, pois ostenta uma “caricatura”, ou melhor, um desenho de Michael Jackson no corpo do nosso Cristo Redentor segurando seu macaquinho Bubbles. Perfeito!
Cada um dos intérpretes canta uma ou duas releituras de músicas de MJ, com arranjos fabulosos, disfarçadas no melhor estilo bossa nova. Obviamente, as músicas são executadas em sua língua original. É impossível não sentir saudades.

O tracklist é:
01- Billie Jean / 02- Beat It / 03- Don’t Stop Till You Get Enough / 04- Human Nature / 05- Rock With You/ 06- Baby Be Mine/ 07- Lady in My Life / 08- Off The Wall / 09- Thriller / 10- Wanna Be Starting Something / 11- Man in The Mirror / 12- The Girl is Mine / 13- Remember The Time / 14- I Can’t Help It

A ótima seleção de músicas e a qualidade da realização da obra, tornam quase inadequada a indicação de uma música em especial. Todas são perfeitas.

O que importa em um grande homem é o seu legado. Portanto, divirtam-se.

Faça o download grátis clicando no link abaixo.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Um estilo próprio; “Bon Iver” com fortíssimas influências folk-Indie produziu o cd "For Emma, Forever Ago", apontado como um dos melhores de 2008.


De forma independente o primeiro álbum do "Bon Iver" foi lançado em 2007. O músico Justin Vernon foi o responsável pela criação e gravação de todas as canções, isso mesmo, Vernon fez barba, cabelo e bigode. Compôs todas as musicas, gravou todos os instrumentos e lançou o primeiro CD do Bon Iver, chamado For Emma, Forever Ago.

O “Bon Iver”, juntamente com a idéia das canções do cd “For Emma, Forever” vieram após a dissolução da antiga banda de Vernon e com a sua ida para a casa de inverno nas frias montanhas de Northwoods, um condado americano. Essa frieza não é por acaso, pois o próprio nome da banda, “Bon Iver” significa “bom inverno” em francês. O clima do disco em alguns momentos pode soar como um acústico MTV, no entanto ao longo do disco começamos a perceber que é muito mais que isso, as riquezas melódicas e uma sonoridade folk que é de deixar maravilhados os fãs de James Taylor, Eagle-Eye-Cherry, Jack Johnson e Ben Harper.

Após o lançamento do álbum, Vernon convocou mais três integrantes: Sean Carey (bateria, vocais e pianos), Matthew Mccaughan (baixo, bateria e vocais) e Michael Noyce (vocais e guitarra) a partir desse momento a banda já não era mais formada por uma única pessoa.

Esse álbum foi eleito pela revista Rolling Stones um dos 50 melhores do ano de 2008, sem dúvida pela criatividade e sonoridade que faz o Bon Iver soar como uma espécie de novo Folk/Indie.

Vamos as faixas: 1-Flume / 2- Lump Sun / 3-Skinny Love /

4- The Wolves(Act I and II) / 5- Blindsided / 6- Creature Fear /

7- Team / 8- For Emma / 9 – Re: Stacks

Baixe o cd totalmente grátis aqui!

http://www.megaupload.com/?d=YLT654M9

terça-feira, 8 de junho de 2010

O discurso certo, diluído em uma sonoridade ímpar... Eis o que nos oferece o "Radio Retaliation"


É impressionante o que a vontade, o compromisso político e a competência são capazes de nos proporcionar. Sabe aqueles dias em que você precisa escutar algo relaxante, gostoso de ouvir, mas que não deixe de ser dançante e instigante? Pois é. Existe um álbum que pode fazer isso por você, e ele se chama “Radio Retaliation” da dupla Rob Garza e Eric Hilton, produtores musicais do The Thievery Corporation.

O álbum, lançado no final de 2008, soa como aquela música bacana que estava tocando naquele bar descolado que você foi (ou precisa ir) num dia desses. Sim, mas o projeto não fica por aí. Além de canções perfeitas pra embalar os corpos e ouvidos mais exigentes, o cd oferece momentos de reflexão através de suas letras com mensagem positivas, em vários idiomas, como a canção “Hare Krishna”, cantada pelo brasileiro Seu Jorge, além de “El Pueblo Unido” que tem uma mensagem mais política com cara de América Central. O projeto desse CD conta com a colaboração de vários nomes da boa música internacional, tais como o nigeriano Femi Kuti, o cantor e violonista Seu Jorge, a indiana citarista, e virtuosíssima, Anushka Shankar, a cantora e violinista eslovaca Jana Andevska (que canta a belíssima Beautifull Drug), e o americano Chuck Brown.
Este álbum traz em sua capa, a foto estampada de um ativista Zapatista mexicano. Eric Hilton diz que “eles (Zapatistas) usam máscaras para proteger a identidade dos esquadrões da morte das facções de direita, que prendem e atiram contra eles para expulsá-los de suas próprias terras”. Essa é a mola propulsora do trabalho dos produtores, a reflexão.
As faixas tem uma sonoridade peculiarmente internacional, no sentido amplo dessa palavra, a notar pela faixa inicial do trabalho, e que tem um sinal de fábrica convidativo ao início dos trabalhos, auditivos (é lógico).

As faixas são:
1- Sound The Alarm / 2- Mandala / 3- Radio Retaliation / 4- Vampires / 5- Hare Krishna / 6- El Pueblo Unido / 7- (The Forgotten People) / 8- 33 Degree / 9- Beautifull Drug / 10- Le Femme Parallel / 11- Retaliation Suite / 12- The Numbers Game / 13- The Shining Path / 14- Blasting Through The City / 15- Sweet Tides

Façam bom proveito dessa obra de arte.
Download do álbum através link abaixo: